Após um doloroso período sem nada, com a ajuda de um oficial de Informações da Força Aérea, lá consegui arranjar mais umas garrafitas de Canadian Club, de que ninguém parecia gostar, e através de outro oficial da Marinha (que no seu barco-patrulha à prova de submarino ia todos os meses a Bissau, na Guiné Portuguesa, buscar correspondência para o cônsul), também arranjei garrafões empalhados de bom vinho português, branco e tinto, e que, por não ter de pagar direitos, ainda melhor sabia. O gim é que continuava a ser um problema. (pg. 87)
Os barcos portugueses vindos de Angola tinham de ser todos revistados, por causa do tráfico de diamantes e de correspondência ilícita, mas isto não me dizia respeito - essa tarefa pertencia ao comissário da polícia que representava o MI5. (pg. 88)
Graham Greene (1904-1991), in Caminhos de Evasão (Ways of Escape, 1980).
:-) Interessante trecho. Bom dia!
ResponderEliminarSem dúvida.
EliminarBoa tarde.
Há sempre alguém disposto a ajudar os que também admiram o nosso vinho :)
ResponderEliminarBoa tarde
Ora, pois, e bem merece.
EliminarBoa tarde.
Não conheço este livro, mas vai para a lista de futuras leituras.
ResponderEliminarBoa tarde!
É a 2ª parte da autobiografia inacabada de Greene - lê-se muito bem.
EliminarBoa noite.