Victor e Marina A. Ledin, em 1997, referem num pequeno estudo sobre o compositor húngaro que: Franz Liszt (1811-1886) was an inveterate transcriber. Whether the melody was a simple folk song, a complex symphonic work, a lengthy chamber piece, an operatic aria, or a beautiful art-song, Liszt could not resist the urge to lovingly transform it into a piano work. Foi assim que, para além de um prolífico criador de obras originais, abordou glosando trabalhos de cerca de 100 outros compositores, entre eles Bach, Beethoven, Mozart, Donizetti... De Richard Wagner glosou Liszt algumas óperas, tais como Rienzi, Parsifal e Tannhäuser (registo, este, parcial no poste anterior).
Nos anos 90 do século passado, a etiqueta Naxos decidiu gravar a obra completa para piano de Franz Liszt, incluindo uma boa parte das transcrições elaboradas sobre a obra de outros compositores. Os CD têm como executantes pianistas da qualidade do magiar Jenö Jendó, por exemplo. Alguns desta série adquiri-os no Megastore Saturn, de Colónia (Alemanha). Parte deles, ao preço de 9,99 marcos alemães, o equivalente, na altura, a Esc. 1.000$00. O que, tendo em vista a qualidade, era um preço mais que justo.
Conheço muito pouco, mas o que conheço gosto muito. Foi-me dado a conhecer pelo Maestro Atalaya, nos encontros para os mais novos que fazia no S. Luís. Era uma forma de se descobrir e aprender um bocadinho mais sobre música e conhecer alguns dos nossos músicos e cantores líricos que não apareciam em lado nenhum na Tv.
ResponderEliminarBoa tarde
Por mero acaso, anos 80, cruzei-me na Buchholz com um cd de Liszt ("Anos de Peregrinação"), tocado ao piano pelo canadiano Louis Lortie que me fez apreciar o compositor húngaro, para sempre.
EliminarUm bom fim de tarde.
Em adolescente comprava uns álbuns editados pela CBS de Greatest Hits de compositores e um dos meus favoritos era precisamente o dedicado a Franz Liszt, um compositor infelizmente muito pouco tocado em concertos. No Spotify há excelentes gravações das suas obras.
ResponderEliminarUm bom domingo!