François Miterrand (1916-1996) era um grande apreciador de pequenas histórias (para além da História), de ironias subtis, de casos insólitos, que se divertia a contar aos amigos e próximos. É dele, contado a Franz-Olivier Giesbert (Le Vieil Homme et la Mort,* Gallimard, 1996, pg. 128), o seguinte episódio relacionando o romancista católico François Mauriac com o recém-falecido, também escritor, André Gide.
Ora, segundo Miterrand, logo após a morte de Gide, Mauriac teria recebido um telegrama com os seguintes dizeres, que passo a traduzir: "Não há inferno. Podes estar descansado. Avisa o Claudel. (Assinado: André Gide.)"
* obrigado, H. N.
:-D Bom dia!
ResponderEliminarBoa tarde!..:-)
EliminarEis um aviso por que todos (eu, pelo menos) esperamos... o que há depois de...
ResponderEliminarCom humor, sem dúvida. Caso haja algo para lá de, já prometi lá por casa que não volto para aborrecer :)
Boa tarde
Dos mais próximos que já foram, nenhum deles me deu sinal...
EliminarUma boa semana.
Já conhecia esta historia, mas não me lembro onde a li.
ResponderEliminarPois a mim tb ninguém me contactou.
Boa tarde!
«Avisa o Claudel» para mim é o máximo. Claudel é uma criatura que me é desagradável.
ResponderEliminarO seu relacionamento com a irmã Camille foi, no mínimo, censurável...
EliminarA história, ainda que possa ter sido ficcionada, é um achado.
Boa tarde!