Nesta manhã chocha e cinzenta, depois de lido o jornal, a dificuldade é encontrar alguma coisa que me prenda à leitura, como entretém salvífico.
Olho as pintalgadas janelas da chuva recente, a praça molhada e deserta, a rua onde vultos fugitivos se apressam em direcção a casa. Não há por aqui razões transcendentes...
A natureza fragmentária dos Cahiers, de E. M. Cioran (1911-1995), ajusta-se temporariamente a este tempo sem tempo, inconsequente de atitudes, desanimador e sonolento:
...Um livro deve ser escrito em estado febril. De outro modo, ele não será contagioso...
Por cá, muito frio. E os ossinhos sentem...
ResponderEliminarBom dia e boas leituras!
Idem, aspas, com chuva forte..:-(
ResponderEliminarUma boa tarde!