García Márquez é considerado universalmente como o pai, e Borges como o avô, do «realismo mágico» - uma moda que incorpora elementos fantásticos por entre cenários fastidiosamente detalhados, concedendo a ambos exactamente o mesmo tipo de atenção.
Edmund Gordon, in Harsh lights and hard edges (TLS nº 5923).
É por causa desse "fastidiosamente" que prefiro Rushdie aos referidos Márquez e Borges. A pincelada histórica e um certo sentido de (auto)irrisão dão-lhe uma leveza única.
ResponderEliminarPior, pior era o "Nouveau roman" que eu, felizmente, só frequentei de raspão...
EliminarNão sei exatamente o que é o "nouveau roman", mas Cortázar, Le Clézio, Duras, Faulkner, Handke ou Beckett - que por lá andaram, segundo me disse o Google numa pesquisa rápida - não são propriamente companhia a evitar...
EliminarCortázar, Handke, Beckett (???), Le Clézio parecem-me francamente a mais. Fiquemo-nos por Blanchot, Butor, Robbe-Grillet,no cinema, Resnais, mais a Duras que escapa com 2 ou 3 obras, mai-la Sarraute; a que podemos juntar o luso epígono e pobresinho Artur Portela, Filho.
EliminarE quem lhes dera a todos ter Faulkner por patrono, que era de uma divisão muito superior.
O Google é um bisbilhoteiro barato - mete tudo no mesmo saco, o zarolho!...
Gosto do pai, já do avô...
ResponderEliminarTambém li algumnouveau roman. :)
Bom dia!
Houve tempo..:-)
EliminarBoa tarde!
Interessa-me o "realismo mágico", mas conheço mal Gabriel Garcia Márquez, pelo que tenho de o ler. Bom dia!
ResponderEliminar"Cem anos de solidão" vale a pena, o resto é um pouco paisagem. E é preciso paciência, do meu ponto de vista...
EliminarBoa tarde!