Há fenómenos pessoais e humanos curiosos, muitos dos quais estão ligados à memória.
Constato que, dos meus amigos de infância e primeira juventude, retenho os nomes completos inteiramente, enquanto, mais tarde, fixei apenas o primeiro nome e o último apelido. Ou apenas um deles, a menos que a pessoa em si, quotidianamente, ainda me acompanhe no presente.
Há algum tempo, no funeral de um desses amigos de escola, o meu filho ficou admirado de muitos de nós declamarmos de cor os nomes e apelidos de quase todos!
ResponderEliminarSão casos difíceis de explicar...
EliminarTambém sei de cor os nomes completos dos meus amigos de infância, alguns dos quais já não os vejo há anos. E de alguns da minha juventude.
ResponderEliminarHoje já nem fixo números de telefone. Só sei os n.ºs de telefone do tempo em que não havia tm. Este mal parece que é geral.
Boa tarde!
Creio que a memória declina de flexibilidade. Os casos e aspectos mais recentes acabam por ser os mais difíceis de lembrar.
ResponderEliminarBom resto de Domingo.
Eu só decorei, da infância, nomes de pessoas muito próximas - não me lembro de nomes de professores ou de colegas de escola. Às vezes encontro pessoas na rua, que me reconhecem e sabem o meu nome, e eu fico "às aranhas" a tentar disfarçar a minha falta de memória. Já cheguei à conclusão que me lembro sobretudo das feições, muitas vezes associadas a um lugar ou actividade, e só depois do nome. Se encontro alguém num sítio onde não é costume estar fico sem saber se é a pessoa ou não. Embaraçoso, portanto, porque parece desconsideração, mas é apenas falta de memória, aliada a muita distrção. Bom dia!
ResponderEliminarA desadequação do local de encontro não ajuda realmente nada a situar as pessoas... Também eu fixo melhor os rostos do que os nomes.
EliminarUm bom dia, também.