Portuense (ou do Bairro Alto?), ao que parece, o sr. Braz do Bacalhau à Braz terá ficado na história, embora em parte anónimo, e só com apelido. Mais feliz foi o mosteiro que terá dado nome à receita da Perdiz à Convento de Alcântara, que José Quitério considerava o nosso único prato de alta cozinha portuguesa.
Ainda mais afortunada foi Nellie Melba (1861-1931) soprano australiana que, provavelmente, não seria (tão) conhecida, não fora o chef francês G. Auguste Escoffier (1846-1935) ter criado, em 1892 ou 1893, no Hotel Savoy, de Londres, uma sobremesa em sua honra, a que deu o nome de Pêssego Melba.
Soube há pouco, entretanto, que se produzia um queijo especial, na Normândia (França), que apelidaram de Brillat-Savarin (1755-1826), autor célebre de uma das bíblias da gastronomia gaulesa - La Physiologie du goût. Uma simpática forma de celebrar esse autor, que foi também magistrado e deputado na Revolução Francesa.
Ainda que Balzac o considerasse um "homme des plus ordinaires", embora lhe admirasse o livro...
E o Bulhão Pato... A aliança da literatura e da gastronomia dá um bom tema. Bom dia!
ResponderEliminarAss. Margarida Elias
ResponderEliminarÉ verdade, com as suas ameijoas. E também tem uma receita de perdizes.
ResponderEliminarBoa semana!
Gosto de saber de onde vêm os nomes dos pratos. E quem os inventou.
ResponderEliminarBom dia!
É também uma curiosidade minha..:-)
EliminarBoa noite.