Penso que a obra de João Guimarães Rosa (1908-1967), por cá, esteja relativamente esquecida e esgotada, embora já tivesse tido, em tempos, alguns fiéis leitores, daqueles que valorizam a riqueza lexical dos textos de ficção. Quero crer e espero que, no Brasil, o grande escritor de Cordisburgo continue a ser lido e estudado, como merece.
Repeguei, há dias, em Tutaméia (1967), como às vezes faço, pois é dos livros de Rosa de que mais gosto, e fui reler os "Prefácios", donde resolvi transcrever alguns pequenos excertos, para o relembrar, por aqui, e ao seu sentido de humor:
- O ar é o que não se vê, fora e dentro das pessoas.
- O avestruz é uma girafa; só o que tem é um passarinho.
- Entre Abel e Caim, pulou-se um irmão começado por B.
- Se viemos do nada, é claro que vamos para o tudo.
- O livro pode valer pelo muito que nele não deveu caber.
As minhas preferidas: a primeira, a segunda e a quarta.
ResponderEliminarBom dia!
Subscrevo.
EliminarUma boa noite.
Grande escritor, que criou uma língua própria e escrevia em guimarês.
ResponderEliminarJGR era um bom poliglota, além de conhecedor do português antigo.
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