Actualmente, não é muito diferente do tempo antes de Moniz Barreto (1865-1896) o panorama da crítica literária, em Portugal. Quase não existe, isenta, e a que há é enfeudada a interesses diversos, quando não obscuros. Já Vitorino Nemésio afirmava: "A literatura portuguesa tem fraca consciência crítica." E eu acrescentaria que os portugueses raramente têm sentido crítico. Em literatura e não só.
Guilherme Joaquim de Moniz Barreto nasceu em Goa a 15 de Março de 1865, de ascendentes açorianos com origem minhota e veio a falecer em Paris, com apenas 31 anos de idade. Conviveu com Junqueiro, Nobre e Eça de Queiroz. Estudou com argúcia a Geração de 70 e, de algum modo, iniciou o ensaísmo e a crítica literária moderna em Portugal. Está hoje completamente esquecido - creio.
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