Aos que nos estão mais próximos, muitas vezes, nem damos por eles.
E eu nunca me lembrei de incluir o artista francês nesta pessoal temática de Pintura.
Henri Matisse (1869-1954), a quem eu me referia, dizia que um quadro era uma lenta deliberação.
E eu nunca me lembrei de incluir o artista francês nesta pessoal temática de Pintura.
Henri Matisse (1869-1954), a quem eu me referia, dizia que um quadro era uma lenta deliberação.
Os vários retratos da sua filha Marguerite têm atenuantes compreensivas e afectuosas para as suas experiências e a justificação da sua reflectida tirada, até pelo acompanhamento das diversas idades da sua descendente. Mas penso que ele se referia a cada um dos quadros, em si, fosse qual fosse o motivo que desse origem ao acto da criação.
No entanto, os cerca de 50 esquissos, que fez, sobre a italiana Laurette (ou Lorette), para além das várias telas que a têm como motivo, comprovam indiscutivelmente a sua afirmação, de experiência feita. Na elaboração pictórica de um mesmo rosto, através das suas múltiplas perspectivas. E também idades e momentos próprios. Do pintor e do modelo.
Não disse o crítico de arte Andrew Forge (1923-2002):... porque uma paisagem por Van Gogh ou uma natureza morta são também um auto-retrato ?
Informa-nos o TLS (nº 5972) que, na Royal Academy of Arts (Londres), estará patente uma exposição de Henri Matisse, até 12 de Novembro de 2017, subordinada ao tema: Matisse in the Studio. Apesar do preço de ingresso ser exorbitante (17 libras inglesas), penso que não irei perdê-la...
Nota: o retrato de Matisse, que encima este poste é da autoria do seu amigo André Derain (1880-1954).
No entanto, os cerca de 50 esquissos, que fez, sobre a italiana Laurette (ou Lorette), para além das várias telas que a têm como motivo, comprovam indiscutivelmente a sua afirmação, de experiência feita. Na elaboração pictórica de um mesmo rosto, através das suas múltiplas perspectivas. E também idades e momentos próprios. Do pintor e do modelo.
Não disse o crítico de arte Andrew Forge (1923-2002):... porque uma paisagem por Van Gogh ou uma natureza morta são também um auto-retrato ?
Nota: o retrato de Matisse, que encima este poste é da autoria do seu amigo André Derain (1880-1954).
Gosto muito de Matisse. É mesmo de não perder esta oportunidade.
ResponderEliminarA entrada é cara, mas não imagino os custos de transporte e seguros que uma exposição destas comporta. Ou talvez imagine.
Bom dia!
Pois é...
EliminarMas será de concluir que a Inglaterra tem, da cultura, um ponto de vista altamente elitista e financeiro.
Apesar das atenuantes que se possam invocar.
Bom dia!
Dá mesmo vontade de pôr os pés ao caminho. Belissimos!
ResponderEliminarBom dia
É verdade. E lá irei esportular as 17 libras...
EliminarBom dia!
Muito interessante, gosto muito de Matisse. Segundo Diogo de Macedo, Columbano terá dito: «a gente se retrata em tudo o que faz! … Passamos a vida a confessar-nos … não acha?» Boa tarde!
ResponderEliminarNão será assim tão grande a diferença entre um ficcionista e um pintor, que deixam sempre algum traço de si, nas suas obras. Como Columbano disse, na citação que a Margarida referiu, e eu não conhecia.
EliminarBoa noite!