Tal como para Portugal, também para a Inglaterra, a Marinha sempre teve grande importância. Quer a Mercante, quer a de Guerra. Sobretudo, enquanto foram impérios... Mas a temática Navios tem espaço considerável na filatelia de ambos os países, ainda hoje.
Em 1985, tive ocasião de visitar, em Greenwich, o clipper (navio à vela, com andamento veloz) Cutty Sark, que se encontra em doca seca, no Museu Marítimo da cidade. Com interiores lindíssimos, em madeira trabalhada, foi um dos últimos veleiros do chá. Fazendo carreira entre a China e a Inglaterra.
Mas, com o advento dos navios a vapor e a abertura do Canal do Suez, os veleiros perderam importância neste comércio e o Cutty Sark foi vendido, em 1895, à firma portuguesa Joaquim Antunes Ferreira & Companhia, por 1.250 libras esterlinas. Tendo sido construído, na Escócia, em 1869, o veleiro conservou-se em mãos portuguesas até cerca dos anos 30, voltando, depois, a ser comprado pela Grã-Bretanha, restaurado e colocado no Museu de Greenwich, em 1954.
Em 1969, pelo seu centenário, os Correios ingleses emitiram uma série de 6 selos, em que consta (terceiro selo à direita, na segunda linha da imagem) o famoso Cutty Sark, luso-britânico. Que sofreu ainda 2 incêndios, na doca seca, em 2007 e 2012, mas que já se encontra restaurado. Por mera curiosidade, lembro que o clipper deu nome a uma famosa marca de whisky.
para MR, no seu Prosimetron, que lhe apetecia, hoje, andar de barco...
para MR, no seu Prosimetron, que lhe apetecia, hoje, andar de barco...
Tão bonito.
ResponderEliminarE os selos também são muito bonitos:)
E o interior...nem imagina!
EliminarA filatelia é um mundo..:-)
Uma tarde muito boa!
Uma viagem no Cutty Sark e (era) muito mais do que algma dia eu poderia imaginar. Obrigada!
ResponderEliminarTambém visitei o interior do Cutty Sark e gostei imenso.
Boa tarde!
Embora eu não tenha boas recordações de viagens de barco, no Cutty Sark ainda era capaz de arriscar..:-)
EliminarBom resto de tarde!
Os belos selos sempre fizeram parte da minha vida, graças ao meu pai! Através deles descobri terras longíquas como as COOK Islands, já que lá a casa chegavam selos desses "mundos" distantes. Ainda hoje sei quem são os magiares, graças à Magyar Posta! ;-) O Cutty Satk é uma beleza, a qual nós só vimos ao longe e por fora, numa visita a Greenwich, tendo nós privilegiado o Meridiano (onde aguardámos em fila, para a foto da praxe)
ResponderEliminarAprendi muito lá por casa, através das colecções de selos do meu pai!
Bom domingo
Da Hungria, único país da Europa de Leste de que coleccionei selos (lindíssimos, aliás), também tive um correspondente, até 1970. Bem como da Nova Zelândia, Alemanha, Inglaterra, Israel, USA, Holanda...
EliminarSó depois é que me confinei a Portugal e, sobretudo ao período clássico (1853-1900). Também aprendi muito.
Um bom resto de Domingo!