Haverá alguém que imagine o Prémio Nobel a ser atribuído a John Le Carré? Creio que não.
Premeia-se por contraste, para tomar posição. Veja-se o da Paz, ou a deslocação do Sabadell...
Sempre Verão, também cansa. Porque conheço algumas pessoas que aspiram a ver a chuva, de casa.
Os 2 jornais, que li, recomendam quase só vinhos de 9 a 30 e tal euros. Para quem?
Recordo que, nas Cooperativas do Douro, as uvas se estavam a pagar a menos de 1 euro, o quilo.
No "Expresso", há dois encartes, grossos, sobre Angola. Vingança do chinês, ou subserviência lusa?
Vou reler o último livro de Gastão Cruz (Existência) para arejar a vista e mudar de alma.
Que, como dizia um poeta inglês: a esperança terá de ir para outras coisas.
Até porque Londres e o seu hipotético nevoeiro não me vão, seguramente, mudar a vida.
Pois é.
ResponderEliminarAnda tudo pelas ruas da amargura...
Sou um bocadinho menos pessimista..:-)
EliminarBom fim-de-semana!
Não tenho a certeza de ter percebido tudo:(
ResponderEliminarmas ainda assim Ah!Ah!Ah! na mesma!
Desejo-lhe um bom sábado!
E fiquei curiosa sobre esse livro de Gastão Cruz...vou investigar!
Não se pode chegar a tudo, Isabel...
EliminarDeve encontrar o livro, que é o último de G. C., na Bertrand albicastrense.
Bom fim-de-semana!
Eu quero muito ver a chuva de casa.
ResponderEliminarNão dou grande fã do Lê Carrè.
A seca não deixou que os bagos, das uvas, 'inchassem' - ouvi dizer.
Boa leitura!
Legítimo e salutar, também já tenho saudades de uma boa bátega...
EliminarComo escritor, tem coisas boas, outras mais fracas.
Pelo menos, "tintaram".
Obrigado!
Longe vão os tempos em que passava a manhã de sábado a ler o "Expresso" no café e começava sempre na sexta à noite, graças à senhora da Tabacaria, que me deixava levar o jornal todo de véspera, excepto o corpo principal do jornal, que só chegava ao sábado:)
ResponderEliminarDepois quando surgiu o "Público" lia-o diariamente até à saída do VJS, depois só esporadicamente.
Sinto uma tristeza imensa porque deixei de ter em Portugal um jornal de referência.
Bom fim-de-semana!
Estamos em situação semelhante: não há jornal em que reveja, apenas em 3 ou 4 colaboradores do "Público", e nem sempre.
EliminarNão compro o "Expresso", habitualmente, recebo-o, passado uma semana, de um amigo. Desta vez, comprei-o no engodo de um anúncio do hebdomadário, que falava de um artigo de João Semedo sobre Óscar Lopes. Que não existiu! Este semanário também encostou, definitivamente, à direita. Não há nada a fazer.
Retribuo, cordialmente!
Eu imagino JlC a ganhar esse prémio, que seria bem merecido. Mas não faço parte do júri...
ResponderEliminarA galeria dos i(g)-nóbeis acaba por ser muito mais honrosa: Greene, Simenon...
EliminarTambém não tenho esperança nenhuma de ver Philip Roth ganhar o Nobel. E agora não me parece que o prémio vá tão cedo parar a outro inglês.
ResponderEliminarPareceu-me ouvir algures que se esperava um bom vinho do Douro este ano.
Boas (re)leituras! Eu vou continuar com Petros Markaris.
Embora antecipadas por causa da seca e menos produtivas, as vindimas, ao que parece, prometeram. O Douro irá declarar, muito provavelmente, algumas Vintage.
EliminarO livro de GC, ligeiramente desconcertante (prosa também e explicação da sua poesia), é muito interessante.
A poesia portuguesa bem merecia um Nobel. Se houvesse prémios póstumos, Pessoa era um forte candidato...