segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Preocupações pessoais de um bibliófilo


Tomei a decisão de não mais apagar as observações dos alfarrabistas sobre o estado de conservação, gravuras, o valor das edições e outras coisas semelhantes, que se encontram muitas vezes na folha de guarda dos livros - elas acrescentam uma mais valia àquilo que Feltesse chama autenticidade da obra. Sobre o ex-libris, eu inscrevo a data, o local da compra, ou então o nome do doador e, por vezes, anoto ainda circunstâncias particulares.

Ernst Jünger (1895-1898), in Journal Parisien 1941-1943 (pg. 206).

3 comentários:

  1. E normalmente quem compra um livro raro escreve a lápis o preço que deu pela obra e a data.
    Bom dia!

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  2. Respostas
    1. Habitualmente, deixo as observações e preços (a lápis) do alfarrabista onde comprei os livros. Dantes até tomava notas suplementares num caderno grosso, mas depois preguicei...
      Bom resto de semana!

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