Se a pequena tiragem original de 200 exemplares de O Livro de Cesário Verde, editado pelo seu amigo Silva Pinto, em 1887, justifica a rareza e preço da obra em leilões e nos alfarrarrabistas, alguns autores e obras, no século passado, ganharam o favor bibliófilo insólito de raridades, e ainda hoje são caros, sem razão aparente. Estão neste caso, alguns dos livros de Herberto Helder e de Luiz Pacheco.
O jornal Público deu a notícia agradável, ontem: um coleccionador entusiasta, embora discreto e anónimo, promoveu com o patrocínio da Livraria Buchholz, uma exposição que abrange toda a obra editada de Herberto Helder (1930-2015)., totalizando 60 títulos. A mostra pode ser visitada até 21 de Maio de 2025.
Dessa " pequena tiragem original"...que, soube agora, ter sido apenas de 200 exemplares, possuo eu um . De Cesário Verde, obviamente. A capa e contracapa, cheia de girassóis, é um mimo.
ResponderEliminarJá a poesia de Herberto não me cativa nem seduz...
Essa sua edição que refere, com girassóis, deve ser da Europa-América, e recente. A primeira edição, de 1887, sem desenhos na capa, o último exemplar foi vendido num leilão do Palácio do Correio Velho, em Janeiro de 2024, por 1.200 euros.
EliminarTem razão! É uma edição da Europa-América, sim senhor. Contudo, será tão recente assim? Já o tenho, seguramente, há cerca de meio século. As folhas estão amarelecidas pelo tempo e tudo. Quanto ao manuseamento e as vezes que o tenho relido, isso então nem têm conta!
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