A igreja, às vezes depois de séculos de beatitude, elege os seus santos pelas suas virtudes e milagres. O comum da terra, as suas ou os seus divinos predilectos para adoração laica. Anda por aqui uma intrínseca necessidade de paixão abstracta, talvez necessária ao viver tranquilo.
Assim como a acamada Alexandrina de Balazar, Sarah Bernhardt (1844-1923) foi cega adoração do populacho, mas também de elites: Victor Hugo e Alfons Mucha, por exemplo. E Nadar fotografou-a muitas vezes, com desvelo e atenção profissional.
Os seus últimos sete anos de vida viveu-os a artista francesa com apenas uma perna, um único pulmão e um só rim. Ainda assim consta fidedignamente que se incorporaram 400.000 acompanhantes fervorosos no seu funeral majestoso.
Não sabia nada do que conta no último parágrafo.
ResponderEliminarNão me espanta que tenha tido um funeral tão acompanhado: era uma diva em França e na Europa.
Boa semana!
É verdade.
EliminarEstes acompanhamentos de funeral sinalizam um afecto significativo. Por cá, João de Deus, Junqueiro, Amália, Cunhal...
Retribuo, cordialmente.
Ela era realmente muito apreciada - mesmo em Portugal, onde se gostava muito de teatro. As fotografias de Nadar são lindíssimas. Bom dia!
ResponderEliminarÉ verdade - uma Diva autêntica!
ResponderEliminarBom dia.