É dificil avaliarmos hoje o que se vai perdendo pela ausência de correspondência escrita de artistas, para uma melhor e aprofundada compreensão da sua obra. A internet, com as suas virtualidades, se trouxe algumas ligeiras utilidades, rasurou em definitivo outras perspectivas importantes e talvez essenciais, nos últimos tempos. Este terceiro volume de correspondência da escritora neozelandesa Katherine Mansfield (1888-1923) para o seu marido John Middleton Murray (1889-1957), que editou a obra em 1951, exemplifica o que se ganhou com a impressão e existência física e intelectual deste oaristo publicado.
O livro (704 páginas) usado foi comprado, por mim, no inicio do século XXI por um preço acessível, e tenho-o vindo a ler intermitentemente, com interesse. Tem a curiosidade de, com grande probabilidade, ter sido uma oferta, pela dedicatória escrita afectuosa, entre um casal. Aqui fica a sua reprodução.
É verdade... Hoje em dia, a correspondência é quase toda através do envio de emails, mensagens... Via computador e/ou telemóvel. Muito poucas, devem ser as pessoas que ainda pegam numa folha e escrevem umas linhas! E, é pena! Pois muita informação se deve perder!
ResponderEliminarBom dia!
É uma correspondência com toda a frescura juvenil de que Katherine era capaz, apesar da ameaça da tuberculose sempre a pairar.
ResponderEliminarA perda de cartas escritas não compensa o resto.
Bom fim-de-semana!
Li as Cartas, publicadas pela Portugália, há muitos anos. Já não me lembro se é uma edição completa, mas o volume é bem gordo.
ResponderEliminarGostei. Gosto bastante desta escritora.
Não vai ficar correspondência e vão ficar poucos originais de obras ou mesmo provas corrigidas.
Bom dia!
Creio que não coincidem inteiramente. Esta edição também tem, por outro lado, notas ou comentários de J. M. Murray
EliminarPara a curta vida a escritora tem uma obra bem interessante.
Bom fim-de-semana.
Garden-party foi a primeira obra que li dela. E gostei bastante. Muito moderna.
EliminarBom fim de semana!
A esse eu juntava "Bliss", que também me ficou de memória.
EliminarBoa tarde.