Humanamente, não podemos lembrar toda a gente. Nem mesmo todos aqueles poetas de que gostamos. Porque a memória também tem os seus limites e fará, inconscientemente, as suas opções naturais.
Por um tempo pequeno, tropeçamos
contra os restos do tempo. Acaso indícios.
Horizontais ao tempo. Por um tempo
de focinho mais baixo do que bichos.
Ora, eu tenho uma pequena dívida de gratidão para com o poeta José Augusto Seabra (1937-2004), mas não vale a pena contá-la em pormenor. Acresce que dois dos meus maiores amigos, que com ele privaram profissionalmente, ainda hoje o consideram o melhor ministro de Educação (1983-1985) com quem lhes foi dado trabalhar.
Aqui o lembro, portanto.
Sim, concordo.
ResponderEliminarEle e o Roberto Carneiro.
Esta capa é excelente, como os versos aqui mostrados.
Obrigado e um abraço.
São raros, hoje, os capistas com a qualidade dos de outrora.
EliminarE os ministros, com poucas excepções, também...
Um bom fim-de-semana!
Não conheço o poeta, mas gostei do poema. E sim, a memória prega partidas: tanta coisa eu esqueceria de bom grado, para dar lugar a coisas que me quero lembrar e me esqueço. Bom dia!
ResponderEliminarMargarida Elias (comentário acima) :-)
ResponderEliminarEra um poeta discreto. Que foi também embaixador.
ResponderEliminarMerecia ser lembrado.
Boa tarde!