Assim quero o meu prémio e a vitória:
Que uma tarde, quando me fores ler,
precises de procurar por entre as folhas
uma rosa esquecida que já não existe.
E por não a encontrares, silenciosamente,
te dirijas angustiada para a cidade
e pela vez primeira consigas ver
que o aço e os homens também podem ser cinza.
Que a rua é um rio de palavras secas.
Que, sempre que olhamos o mundo de frente,
assistimos ao fim de alguma coisa.
E, apesar de tudo,
muito lá no fundo e inexplicavelmente,
é belo conseguir ser homem até que a morte chegue.
"é belo conseguir ser homem até que a morte chegue". Creio nisso, mas é belo na qualidade de beleza que se não vê.
ResponderEliminarBom Domingo
Obrigado, retribuo.
EliminarProsaicamente, eu acrescentaria: que a lucidez nos acompanhe até ao fim!
E mais prosaicamente ainda: o juizinho.
EliminarAbsolutamente!
EliminarLindíssimo! Bom Domingo!
ResponderEliminarTambém gosto muito do poema.
EliminarRetribuo os votos!
Não me lembro de ter lido este poeta e gostei bastante deste poema.
ResponderEliminarBom domingo!
Folgo muito..:-)
ResponderEliminarRetribuo!
Lindíssimo, como disse a Margarida!
ResponderEliminarNão conheço este poeta.
Grata pela partilha.
Bom domingo!
Ainda bem.
EliminarEu também o descobri por mero acaso.
As coisas boas são para dividir..:-)
Boa tarde!