Ao contrário de algumas almas, perdidas, tresmalhadas ou
enganadas, continuo a acreditar no Projecto Europeu, matricial e fundador, que
não tem NADA a ver com os desbragados Junckers, nem com os penteadinhos Dijsselbloems.
E muitos menos com os círculos de amigos merkelianos e schäublianos.
Aliás, são estes últimos que nos meteram, sobretudo no dia de
hoje, num pesadelo centrado num pequeno país dos queijos, situado a Norte. Eu
explico.
A desmedida atenção à Holanda, neste momento, apenas se
explica pelo enfraquecimento da União Europeia, que se acentuou nos últimos
anos, certamente, devido a prestações pouco credíveis.
A viragem à direita, na Europa, deve-se, contudo, a estas
criaturas – por vezes até já votadas à memória curta – como Blairs e Barrosos,
etc. - que utilizaram o lugar como trampolim para outros voos, denegrindo, por
completo, o Projecto Europeu naquilo que tem de mais genuinamente democrático e
de paz.
Não duvido que a matriz do sucesso da direita se junta aos
“pafunços troikianos”, porque parece que os “excluídos” escolhem, por vias que o
entendimento desconhece, os seus mais assanhados executores.
Também não tenho dúvidas de que a educação continua a ser o único meio de elevar o bem-estar social,
cultural e espiritual, embora duvido, cada vez mais, do apoio, nesta tarefa
gigante, dos meios de comunicação social, frequentemente com objectivos muito
diversos, duvidosos e pouco consistentes.
Post de HMJ
Concordo consigo. E ainda tenho esperança que venham melhores dias. Boa tarde!
ResponderEliminarPara Margarida Elias,
Eliminartambém tenho esperança, por isso me incomodo com o actual estado da Europa.