O crítico vive em segunda mão. Escreve sobre. O poema, o romance, ou a peça de teatro têm de lhe ser dados; a crítica existe graças ao génio de outros homens. O estilo pode transformar a crítica em literatura. Mas geralmente tal só acontece quando o autor age como crítico da sua própria obra ou em defesa da sua própria poética, quando a crítica de Coleridge ou a de T. S. Eliot se prolonga na sua própria apologia.
Muitos parabéns, Sandra!
Há 7 horas
Concordo, mas há críticos e críticos. Os textos de Zola sobre arte são excelentes, assim como os de Baudelaire. Depende...
ResponderEliminarBem como muitas das exegeses do próprio Steiner, sobre clássicos (Shakespeare, Dante...). Há sempre um perigo nas generalizações...
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