Vão-se os poetas, às vezes discretamente. Falecido ontem, só hoje soube da morte de Fernando Echevarría. Enquanto o meu amigo António foi vivo, eu ia sabendo notícias dele e recebendo os livros de poesia, autografados. O meu amigo ia, por vezes, fazer-lhe uma surpresa de manhã, ao café da Foz, aonde ele estava, invariavelmente, a escrever poemas, na mesa da janela, frente ao mar. E foi aí que o António lhe tirou a fotografia que encima este poste.
Em 1993, no jornal Letras & Letras, do Porto, publiquei um breve apontamento em que referia o seu livro Figuras (1987), que Echevarría agradeceu, no simpático postal reproduzido acima.
Só soube hoje pelo post da Lumière. Gosto da sua poesia e era um homem muito atencioso.
ResponderEliminarBoa tarde!
Não era uma poesia fácil, mas Echevarría deixou uma obra muito interessante, que justifica estudos e teses.
EliminarBoa tarde.
Não é dos poetas mais procurados e lidos, mas estou certa que o seu nome também ficará no mundo das letras. Aliás, acho que já está.
ResponderEliminarAPS, boas recordações, com que nos brinda!
Boa noite.:)
A poesia de Fernando Echevarría é para ser lida muito devagar, até para que um "diálogo" se possa estabelecer.
EliminarTenho muito boas lembranças dele...
Muito obrigado pelas suas palavras.
Uma boa noite.