quarta-feira, 5 de junho de 2024

Sobre poesia, ainda


 
Um poeta, como deve ser e obra bastante, tem muitas vezes um poema para cada situação. A exemplo de Thomas More, e nas palavras do dramaturgo Robert Bolt (1924-1995), é  A man for all Seasons (1967).
Ao meu lado direito, há dias, no restaurante, sentou-se uma balzaquiana com um vestido de cor muito singular. E lembrei-me logo de dois versos de Eugénio de Andrade, do Mar de Setembro (1961):

De que cor te vestiste?
De madrugada ou limão?
...
que se lhe aplicavam lindamente.

2 comentários: