Leaves
Prisioneiros da escolha infinita
construíram sua casa
no campo entre o bosque
e estão em paz.
É outono e as folhas mortas
no seu caminho para o rio
batem às janelas como aves
ou deslizam suaves pela estrada.
Há algures um depois da vida
de folhas mortas, um espaço
de um infinito sussurrante
que suspira.
Algures nos céus
dos perdidos futuros
as vidas que levamos decerto
hão-de encontrar sua própria razão.
Um poema bem bonito!
ResponderEliminarMérito da tradução?
Um excelente fim-de-semana!
Dei-lhe um jeito pessoal, mas o mérito é do norte-irlandês Mahon.
EliminarRetribuo os votos, cordialmente.
Belo poema. Bom Sábado!
ResponderEliminarCom amplo sentido, de que eu gosto particularmente.
EliminarBoa tarde.
Obrigada por nos dar a conhecer este «Leaves». E Derek Mahon que eu não conhecia.
ResponderEliminarBom fim de semana!
Creio que ainda não terá sido traduzido para português.
EliminarRetribuo, cordialmente.