quinta-feira, 13 de junho de 2024

Um quadro

 

De Lisboa ou de Pádua, a iconografia antoniana é vastíssima. De El Greco a Josefa de Óbidos, passando por Giotto, a representação de Santo António (1195-1231) evolui por vários estádios e figuras, quase todas elas através de silhuetas  corporais elegantes e traços de rosto finos e nobres, etéreos.
Mas se me fora dado escolher apenas um quadro, eu não hesitaria em preferir a pintura do português Gregório Lopes (1490-1555) do acervo do MNAA, de que se guarda uma réplica no Museu Antoniano, junto à Sé de Lisboa. Pelo seu aparente realismo e humanidade.

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