Falava eu, no poste anterior, da dificuldade de comunicação, a que poderia acrescentar e falar, hoje, da diminuição na transmissão de saberes, competências e regras, de uma para a geração seguinte. Assim se vão perdendo regras de conduta, experiências. Perderam-se quase por completo as normas de tratamento, os pais deixaram de intervir na educação e birras dos filhos pequenos, etc...
E até um homem de três mundos, Alberto Manguel (1948), que era suposto conhecer as regras mínimas de boa educação, nem sequer tira o chapéu, quando em presença de outro(a) ser humano, no interior de edifícios, em salas onde perora ou dá entrevistas...
(Será que tem muito frio, ou está careca de todo?! Mesmo assim...)
Tem toda a razão - relativamente à generalidade de ausência de regras e à particularidade do A Manguel. E sem querer invadir muito o seu blogue, deixe-me contar uma brevíssima história. Uma vez fui cumprimentar um treinador de futebol português, 14 ou 15 anos mais novo do que eu (tinha sido colega tardio da minha filha na faculdade). Ele estava sentado e, ao ver-me aproximar (não sabia quem eu era), levantou-se de imediato e apertou o casaco, sinal de educação e de conhecimento de regras. Pequenos detalhes que tendem a desaparecer, porque já ninguém quer aprender, e talvez porque já não há ninguém que saiba ensinar.
ResponderEliminarEsteja à vontade - os seus comentários são bem vindos.
EliminarÉ verdade, estamos num tempo sem regras, infelizmente.
Bom fim-de-semana.
Digo com frequência, que a educação é a base de tudo. E, está presente em pequenas (grandes/importantes) coisas: como levantar-se na presença de terceiros, tirar o chapéu, dar passagem a pessoas de idades e/ou senhoras com crianças ao colo, etc, etc, etc. Podia estar aqui a manhã toda a enumerar. Mas, cada vez, é mais difícil encontrar quem tenha estes gestos. Como JdB referiu, também sou de opinião que seja porque já não há ninguém que saiba ensinar. O que é muito preocupante! E, por vezes, nem é uma questão de idade, pois o senhor supra mencionado, já não é assim tão novo... Tem obrigação de saber que deve tirar o chapéu!
ResponderEliminarBom Dia de Reis!
É verdade.
EliminarEu já tive melhor opinião sobre Manguel...
Hoje, penso que ele, a exemplo de Maddona, é um emigrante esperto e oportunista (nunca percebi porque teve ele de sair do seu mosteiro-castelo com os seus livros, em França...) que aproveita a generosidade e saloíce dos seus anfitriôes para lhes extrair benesses e prebendas.
Para isso, precisa também de alguma exposição mediática com alguns toques insólitos.
Retribuo, com estima, os votos para o Dia.