Há pratos de peixe a que nunca mais regressei. Peixe-espada, por exemplo - por saturação conimbricense...
Mas, inesperadamente e contrariando, reconciliei-me, hoje, com o robalo, de que eu abdicara, há muito, bem como da dourada ou da perca, por causa da aquicultura, pelo sabor a terra ou a areia e das condições pouco higiénicas em que, ao que parece, eram produzidas. Para não falar do salmão, moda infernal dos nossos dias (será por causa do ómega 3, e dos hipocondríacos?).
Pois veio à mesa um Robalo-baila (pesca de anzol) escalado e grelhado, fresco e muito bom que ele estava. Antes, com três gotas de limão, as pequenas ovas fizeram uma deliciosa entrada. Uma couve-flor fez-lhes companhia. E, como bebida, branco de 2022, uma colheita seleccionada e lotada, hábil e sabiamente por Jaime Quendera, da Adega de Pegões, que nunca deixa os créditos por mãos alheias, nos seus 13º muito equilibrados.
Um óptimo almoço de Domingo.
Gosto muito de robalo.
ResponderEliminarBom dia!
Já fui mais confiante na qualidade do robalo.
EliminarMas este encheu-me as medidas.
Boa tarde.