domingo, 21 de janeiro de 2024

Mercearias Finas 196





Há pratos de peixe a que nunca mais regressei. Peixe-espada, por exemplo - por saturação conimbricense...
Mas, inesperadamente e contrariando, reconciliei-me, hoje, com o robalo, de que eu abdicara, há muito, bem como da dourada ou da perca, por causa da aquicultura, pelo sabor a terra ou a areia e das condições pouco higiénicas em que, ao que parece, eram produzidas. Para não falar do salmão, moda infernal dos nossos dias (será por causa do ómega 3, e dos hipocondríacos?).
Pois veio à mesa um Robalo-baila (pesca de anzol) escalado e grelhado, fresco e muito bom que ele estava. Antes, com três gotas de limão, as pequenas ovas fizeram uma deliciosa entrada. Uma couve-flor fez-lhes companhia. E, como bebida, branco de 2022, uma colheita seleccionada e lotada, hábil e sabiamente por Jaime Quendera, da Adega de Pegões, que nunca deixa os créditos por mãos alheias, nos seus 13º muito equilibrados.
Um óptimo almoço de Domingo. 




2 comentários:

  1. Respostas
    1. Já fui mais confiante na qualidade do robalo.
      Mas este encheu-me as medidas.
      Boa tarde.

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