terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Em louvor do agrião

 

Pobrezinho, embora no agrado de muitos, nos dicionários é definido, de forma quase abstracta ou científica (?), como uma crucífera herbácea, o agrião era presença frequente na minha mesa infanto-juvenil vimaranense. Trazia-o de fora, talvez das margens do rio Selho, uma mulher descalça que o vendia, barato. Retomei-lhe agora o gosto, recentemente, com um sabor ligeiramente picante e estranho em vegetais de origem europeia. Para que conste, acompanhou, bem e à maneira em salada, umas iscas de cabrito fritas, à moda renana, com cebola e maçã reineta. E um Cabernet Sauvignon, monocasta, da Casa Santos Lima fez-lhes boa companhia.

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Também a acompanho no gosto, mas aprecio ainda mais uma boa salada.
      Uma boa semana!

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  2. Não gosto de agriões crus. Só em sopa, como a Isabel.
    Bom dia!

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