A monotonia é o que há de mais belo no mundo ou aquilo que pode ser mais terrível. De mais belo, se for um reflexo da eternidade. De mais terrível, se for o contrário. Fugimos do vazio interior, pois Deus poderia para lá deslizar.
Simone Weil (1909-1943), in Cahiers 3.
Nota pessoal: esta citação da mística judia, que se converteu ao catolicismo, tem, para mim, algo parcialmente críptico na frase final. Se a monotonia é vista na adolescência e na velhice de forma desigual, tenho dúvidas que, no ser humano, exista alguma vez vazio interior, enquanto vivo.
Concordo consigo. Há rotinas que sabem bem, há outras que se tornam insuportáveis. Mas eu tenho geralmente a sensação que (quase) tudo é relativo. Bom dia!
ResponderEliminarA rotina na velhice acaba realmente por ser cómoda e uma forma de segurança, quase sempre bem vinda.
EliminarBoa tarde.
Não sei se entendo a citação...
ResponderEliminarPara mim monotonia e rotina são coisas diferentes. Monotonia é algo aborrecido, mas rotina pode não ser aborrecida...
Boa noite:))
Na minha perspectiva, em alguns casos os dois termos equivalem-se.
EliminarBom dia!