Polémico no melhor e pior sentido, Henry Kissinger (1923-2023), a quem apelidavam de a "fénix da diplomacia", tem num recente Le Monde (1/12/2023) duas páginas consagradas à sua evocação. São relembradas algumas das suas diatribes, certeiras mas cruéis, em que, por vezes, através de um paradoxo ele definia uma situação ou opinião política: "Mais vale uma injustiça do que uma desordem."
Ou, da última vez que foi a Moscovo, ainda recentemente, ao ser-lhe perguntado por que fez a viagem, retorquiu com bom humor: "Eu faria tudo pelo caviar."
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