No sonho, o artista convidado era o Secretário-geral das Nações Unidas, ao vivo, e não na sua estatuária vizelense de acção de graças. Ligeiramente mais novo e elegante, também.
O local era a serra de Sintra, mas com vales mais amplos, em tonalidades que lembravam as pinturas de Caspar David Friedrich (1774-1840). Nos pequenos planaltos intermitentes, acampamentos de ciganos junto dos quais pastavam cavalos baios e brancos.
Mas eu queria era voltar a casa, não sabendo o caminho a tomar. Valeu-me uma senhora, assadeira de castanhas, que se prontificou a guiar-me por entre uns túneis esquisitos e labirínticos.
E lá deixei ficar Guterres para trás, até acordar, finalmente.
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