Os problemas que afectam
a população no seu bem-estar básico – alimentação, habitação, saúde e educação –
resultam, como parece óbvio, de uma estratégia de desestabilização concertada e
que afecta, para além de Portugal, um vasto conjunto de países da Europa.
No entanto, e
contrariando algumas opiniões menos esclarecidas, até na liberal Alemanha
existe o preceito legal de limitar a existência de casas devolutas ao máximo de
TRÊS meses, prazo a partir do qual serão aplicadas multas – até pesadas – aos prevaricadores.
Por experiência própria tenho conhecimento de uma fiscalização eficaz, até no
caso de o proprietário requerer o imóvel para uso próprio, devendo ser bem justificado
o pedido e tornado efectivo a ocupação do espaço para fins habitacionais.
Ora, em vários estados da
Alemanha e, como é sabido, não existe nenhum com governos marxistas, até na
populista Baviera se aplica o preceito legal.
Pronuncio-me apenas de
acordo como meu dever de cidadania para intervir, num jornalismo cada vez menos
racional, objectivo, informado e cumpridor das suas funções cívicas e éticas.
O Governo devia era ter começado por aplicar uma lei que já existe e pela qual podia 'requisitar' as casas devolutas. E depois avançava com outras medidas.
ResponderEliminarEste jornalismo está do piorio. Há anos fartaram-se de bater no funcionalismo público e nos professores porque ganhavam muito bem. Agora é isto... Metem nojo.
Boa semana!
Para MR:
EliminarAté podemos adivinhar a "agenda oculta", universal, europeia, etc. das chamadas forças económicas, por detrás e para enganar os incautos. Por cá, sob a égide de um autarca convencido e, de nada fazer de útil, reuniram-se todos num festival de ressabiados, infelizmente ignorantes no que se refere ao que interessa: a Humanidade. A falta de cultura dessa gentinha é no que dá, "baboseiras".
Não conhecia como se faz na Alemanha, mas subscrevo. Ainda falava sobre isso. Há já muitos anos, a minha avó tinha casas (em Lisboa) que não tinha dinheiro para fazer obras e teve de vendê-las, o que acho muito bem. E concordo também com a MR. Bom dia às duas!
ResponderEliminarPara Margarida Elias,
EliminarA propriedade de uma casa representa, sem dúvida, o esforço individual para promover e assegurar o bem estar da família própria. No entanto, o propriedade, no seu conjunto, nunca é resultado de um esforço apenas individual, pelo que a responsabilidade se alarga ao conjunto da sociedade, da qual se recebem, também, benefícios. No caso presente, a propriedade herdada, aumentada e mantida pelos meus pais, com esforço seu, serviu, e muito bem para mim, para o descanso profissional e sossegado dos meus pais na velhice. Vendeu-se o que era deles para um fim de vida com dignidade. É um caminho longo para perceber a responsabilidade cívica dos bens adquiridos !