domingo, 19 de março de 2023

Apontamento 152: Quando a ignorância é atrevida e ressabiada

 


[património da CML]

Os problemas que afectam a população no seu bem-estar básico – alimentação, habitação, saúde e educação – resultam, como parece óbvio, de uma estratégia de desestabilização concertada e que afecta, para além de Portugal, um vasto conjunto de países da Europa.

No entanto, e contrariando algumas opiniões menos esclarecidas, até na liberal Alemanha existe o preceito legal de limitar a existência de casas devolutas ao máximo de TRÊS meses, prazo a partir do qual serão aplicadas multas – até pesadas – aos prevaricadores. Por experiência própria tenho conhecimento de uma fiscalização eficaz, até no caso de o proprietário requerer o imóvel para uso próprio, devendo ser bem justificado o pedido e tornado efectivo a ocupação do espaço para fins habitacionais.

Ora, em vários estados da Alemanha e, como é sabido, não existe nenhum com governos marxistas, até na populista Baviera se aplica o preceito legal.

Pronuncio-me apenas de acordo como meu dever de cidadania para intervir, num jornalismo cada vez menos racional, objectivo, informado e cumpridor das suas funções cívicas e éticas.

Post de HMJ

4 comentários:

  1. O Governo devia era ter começado por aplicar uma lei que já existe e pela qual podia 'requisitar' as casas devolutas. E depois avançava com outras medidas.
    Este jornalismo está do piorio. Há anos fartaram-se de bater no funcionalismo público e nos professores porque ganhavam muito bem. Agora é isto... Metem nojo.
    Boa semana!

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    1. Para MR:
      Até podemos adivinhar a "agenda oculta", universal, europeia, etc. das chamadas forças económicas, por detrás e para enganar os incautos. Por cá, sob a égide de um autarca convencido e, de nada fazer de útil, reuniram-se todos num festival de ressabiados, infelizmente ignorantes no que se refere ao que interessa: a Humanidade. A falta de cultura dessa gentinha é no que dá, "baboseiras".

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  2. Não conhecia como se faz na Alemanha, mas subscrevo. Ainda falava sobre isso. Há já muitos anos, a minha avó tinha casas (em Lisboa) que não tinha dinheiro para fazer obras e teve de vendê-las, o que acho muito bem. E concordo também com a MR. Bom dia às duas!

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    1. Para Margarida Elias,
      A propriedade de uma casa representa, sem dúvida, o esforço individual para promover e assegurar o bem estar da família própria. No entanto, o propriedade, no seu conjunto, nunca é resultado de um esforço apenas individual, pelo que a responsabilidade se alarga ao conjunto da sociedade, da qual se recebem, também, benefícios. No caso presente, a propriedade herdada, aumentada e mantida pelos meus pais, com esforço seu, serviu, e muito bem para mim, para o descanso profissional e sossegado dos meus pais na velhice. Vendeu-se o que era deles para um fim de vida com dignidade. É um caminho longo para perceber a responsabilidade cívica dos bens adquiridos !

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