De Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre (1900-1987), a páginas 193, cite-se:
"Foi o que sucedeu, estancadas as fontes asiáticas de opulência. Longe de conformar-se com uma viuvez honesta, de nação decaída como mais tarde a Holanda, que depois de senhora de vasto império se entregou ao fabrico do queijo e da manteiga -, continuou Portugal, após Alcácer Quibir, a supor-se o Portugal opulento de D. Sebastião vivo. A alimentar-se da fama adquirida nas conquistas do ultramar. A iludir-se de uma mística imperialista já sem base. A envenenar-se da mania de grandeza."
...
Nota pessoal: é minha convicção que a estratégia educacional estadonovista contribuiu para reforçar esta ideia epopeica, de forma manifesta.
Concordo consigo. Aquele saudosismo bacoco...
ResponderEliminarBom domingo!
E verdade: bacoco e desajustado no tempo...
EliminarBoa tarde.
Diria que sim, mas a República também já tinha alimentado um pouco - nomeadamente os escritores e pensadores ligados ao nacionalismo pós ultimato. Resto de bom Domingo!
ResponderEliminarTem razão, isto já vinha um pouco mais de longe.
EliminarUma boa próxima semana!