Fernando sempre me foi um nome agradável. Desde tenra idade. E o contraponto feminino, também.
Penso seriamente que a geração espontânea não existe, e a ligação ou associação mental (em arte, sobretudo) é recorrente, fecunda e muitas vezes sugestiva.
O pintor colombiano Botero (1932) e o francês Léger (1881-1955) privilegiaram de algum modo, na sua obra, a obesidade humana ("gordura é formosura", dizia-se...), para além de terem o mesmo nome de baptismo. As luxuriantes e nédias flamengas de Rubens podem também inserir-se nesse excesso carnal.
O pintor inglês William Roberts (1895-1980), sendo mais comedido e nem tendo o mesmo nome, não deixa de os lembrar, neste quadro de 1939. Que a leiloeira Christie's pôs à venda, aqui há uns bons anos, por uma estimativa entre 10 e 15.000 libras.
De Botero conheço vários trabalhos e os volumosos corpos não me desagradam nada por ele pintados !
ResponderEliminarEra um estilo. Como, ao inverso, a estilização das esculturas de Giacometti.
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