Numa recensão ao livro Meia vida, de V. S. Naipaul (1932-2018), o escritor sul-africano J. M. Coetzee (1940) refere, entre outros aspectos:
"A Índia de Naipaul é abstrata, e a sua Londres, um rascunho, mas a Moçambique que ele nos descreve é apresentada de maneira convincente. A Moçambique dos tempos coloniais não produziu escritor nenhum de alguma estatura. O escritor moçambicano mais conhecido dos dias de hoje, Mia Couto, pertence à geração pós-independência, e de qualquer maneira é influenciado demais pela voga do realismo mágico para merecer confiança como cronista do passado do seu país."
A generalização parece-me abusiva e, para contraditá-la, socorro-me de um nome: José Craveirinha (1922-2003). Mas poderia citar ainda Eugénio Lisboa (1930), Rui Knopfli (1932-1997), Alberto Lacerda (1928-2007)...
Será que J. M. Coetzee lê português?
ResponderEliminarBoa tarde!
Tenho dúvidas...
EliminarEmbora Mia Couto esteja traduzido em inglês.
Boa tarde.
Pois, por isso ele só fala de Mia Couto...
EliminarO Alberto Lacerda também tem algumas 'coisa' editada em inglês.
Bom dia!
É verdade.
ResponderEliminarAL tem pelo menos 1 livro de poesia em inglês.
Bom feriado!