Vai longe o tempo em que as obras de arte se adquiriam por gosto estético, por empatia cultural e, maioritariamente, sem ter em conta a eventual valorização do objecto. Hoje, na prática, quase tudo se compra no propósito de investimento e ganhos futuros. Esta serigrafia de Andy Warhol, semelhante a uma série de mais 4 que só diferem nas cores, atingiu um recorde, neste início do século XXI. Representante icónica da Pop Art, ultrapassou o anterior valor máximo de obra de arte, em leilão, que pertencia ao quadro Les Femmmes d'Alger, de Picasso, que também a Christie´s vendera, em 2015, por 170 milhões de euros.
A obra de Warhol foi arrematada por um conhecido galerista norte-americano (Larry Gagosian) e, o único aspecto que eu, subjectivamente, considero positivo, é que o montante apurado na venda será destinado à criação de sistemas de apoio de prestação de cuidados de saúde para crianças e programas educacionais.
Valha-nos, ao menos, isso!
Vi ontem na tv. «O mundo está perdido», como dizia alguém que conheci. Mas no presente caso, adequa-se.
ResponderEliminarBom dia!
As obras de Andy Warhol nunca me entusiasmaram. Sempre achei que eram um epifenómeno resultante de um forte investimento em publicidade e de algum "parolismo" natural dos norte-americanos.
EliminarBoa tarde.
Eu até acho graça às obras de Andy Warhol, mas 170 milhões de euros... Boa noite!
EliminarAnda a circular dinheiro a mais, por este mundo fora... Se calhar nas mãos erradas.
EliminarBom fim-de-semana.
POr acaso gosto de pop art, embora não especialmente da obra em questão. Seja como for, o destino do dinheiro é bem meritório. Boa tarde!
ResponderEliminarHá artistas de que gosto: Hockney, Jasper Jones, Palolo...
EliminarBoa tarde.