sábado, 19 de março de 2022

Recuperado de um moleskine (40)

 

Pela infância anda tudo arrumado, excepto dois ou três brinquedos que ficaram fora da caixa.
Basta abrir, a pedido, um só dos capítulos, dar o nome do tema, mais ou menos a data do caso, a geografia do assunto. E tudo parece vir alinhavado, essencial, nítido gradualmente à memória do que hoje é apenas o pequeno caos do que será o breve futuro que se vai ajustando a ficar.
Convém, no entanto, perguntar muito - acertar o que nos vem de longe, para que tudo coincida e caiba no puzzle, sem destoar do conjunto. Se possível, cruzar ainda os pormenores com alguém próximo que, connosco, sobreviveu, afortunadamente todos estes anos que já passaram. Para uma certificação capaz.

6 comentários:

  1. As minhas memórias de infância são fragmentárias e confusas - pouco ou nada nítidas. Talvez se as tivesse escrito, tivessem ficado mais presentes. Boa tarde!

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    1. O espaço não é muito, da infância, na memória, mas há alguns factos que, embora sucintos, são precisos e essenciais.
      Boa noite.

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  2. Escrevi tantos e tantos adolescência dentro e idade adulta ainda...mas perdi todos nas mudanças de casa, etc
    ~CC~

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    1. Acontece...
      Rasguei muita coisa, mas ainda ficou bastante.

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  3. As memórias da infância são sempre um belo livro a visitar.
    Bom domingo!

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