De uma saborosa introdução:
Mas acautelai-vos: o poeta é um distraído terrivelmente atento. A sua distracção é pura economia. Apostado em caçar o essencial, o poeta resvala de olhos vagos pelo que já viu e reviu. Ele sabe que até morrer nunca mais terá tempo. (...)
Alexandre O'Neill (1924-1986), in prefácio às Obras de Nicolau Tolentino (Estúdios Cor, 1968).
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