Creio que nos últimos trinta anos conheci e provei muitas variedades de peixes que nunca tinha experimentado antes. Julgo que isto decorreu, em parte, das restrições impostas à pesca de algumas variedades de pescado, que obrigou a arte e os profissionais a virarem-se para outras qualidades menos conhecidas e mais numerosas quanto à existência marítima.
Se só nos anos 80 comi pela primeira vez Peixe-galo, em filetes, no restaurante 1º de Maio, ao Bairro Alto, o Rascasso veio já muito mais tarde à minha mesa, bem como o Cantaril, e o Lúcio que não é muito frequente aparecer à venda nas bancas do mercado. Quaisquer deles colheram a minha aprovação gastronómica e gosto de favoritos na alimentação.
Desta vez, dominical e assado, veio à mesa, em primícias nossas, um bodião, que dizem os compêndios é peixe que, com a idade, pode mudar de sexo. O que, nos tempos que correm, não é coisa anormal. Tendo sido acompanhado, e muito bem, por um Dão branco Vinha Maria Premium 2017 (Encruzado, Bical e Malvasia-Fina), nos seus 12,5º bem amadurecidos e saborosos.
Não sei o que é Rascasso. Não me lembro de o ter comido.
ResponderEliminarO peixe galo é relativamente recente nas mesas portuguesas. Também me parece que a primeira vez que o comi foi no 1.º de Maio.
Boa semana!
O Rascasso é um peixe de lasca sólida e branca, muito saboroso. Vivo, a pele tem uns espinhos que podem provocar alergia. Falei dele, aqui, a 22/10/2014 (Osmose 50).
EliminarRetribuo, cordialmente.
Saudades do peixe-galo com açorda do 1o de Maio. Também foi aí que me lembro de o ter comido pela primeira vez, por meados dos anos oitenta.
ResponderEliminarUm prato emblemático desse restaurante. Creio que ainda é.
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