Um partido de extrema-direita
alemã, que dá pelo nome enganador de “Alternative für Deutschland” [ou seja,
Alternativa para a Alemanha], com sigla AFD, tem, no Parlamento Alemão, 79
deputados, a saber, o correspondente a 10,61%.
Ora, o que se revelou,
recentemente, é que os eleitos da AFD já contrataram, 100 elementos de vários grupos da extrema-direita alemã para os seus serviços de apoio.
Com efeito, a infiltração da
extrema-direita no sistema já se iniciou, basta alargar a influência para,
lentamente, continuar a minar a democracia.
Lá como cá, os seus apoiantes são
desejosos de restaurar regimes totalitários – comunista ou fascista – porque,
infelizmente, o seu horizonte mental não ultrapassa o muro da quintarola,
incapaz de viver com liberdade e em democracia. Não aprenderam o benefício da
autonomia do pensamento, o alcance e a abertura de espírito do livre arbítrio.
De facto, e parafraseando Camões: "Quem não
sabe a arte, não na estima"!
Obviamente, quem não aprendeu o
benefício da liberdade e da democracia, não a pode estimar. No fundo, são
pessoas que têm medo da democracia e, por isso, querem acabar com o papão que
os parece ameaçar, elegendo figuras sinistras preparadas e disponíveis para minar o sistema e a
democracia por dentro.
Pobres criaturas, pobres países !
Os antigos e novos ditadores
estão à espreita, agradecendo a ingenuidade de certos princípios democráticos que
favorecem o seu objectivo final. i.e., a instabilidade permanente e o caos das sociedades com
regras democráticas, com o fim da vivência plena das liberdades civis.
O tempo é rápido e as pessoas querem tudo. Todos têm direito a uma vida melhor, só que os 25% de jovens que votaram no Chega não viram como as pessoas viviam há 50 anos e os pais educaram-nos muito mal. Não conseguem aguentar uma contrariedade na vida.
ResponderEliminarAs barracas acabaram há 25 anos em Lisboa. Não foi assim há tantos anos...
Nem sei que diga...
Bom dia!
De HMJ para MR:
EliminarOs pais esqueceram-se do passado. Caso lessem jornais, recomendaria as Crónicas no DN sobre a vida das pessoas há 50 anos. Infelizmente, a Escola também não tem como objectivo principal pôr a criatura a pensar. Como dizia, noutro dia o Professor Damásio, "hoje o que se pretende é entretenimento em vez de pensar e reflectir". Assim, é fácil para a direita manipular o pagode !
Fiquei horrorizada. Cá são mais do 10% dos deputados - se não me engano nas contas, são 18 % :-( Não foram só os jovens, foram muitas pessoas convencidas que o Chega iria reduzir os impostos e acabar com a corrupção, além de que não estão contentes com os emigrantes (sobretudo paquistaneses, etc.). Eu vou ouvindo as conversas dos cafés e fico de cabelos em pé. Veremos no que isto vai dar, mas parece-me que não será nada de bom. Já não será muito mau se o PSD não se aliar ao Chega. Boa tarde!
ResponderEliminarDe HMJ para Margarida Elias:
EliminarTambém para si vale a resposta para MR. A corrupção é uma falsa arma e deviam começar por vasculhar no Chega, mas parece que o Ministério Público tem outras prioridades do que ver os donativos escondidos nesse universo podre. É com falsas promessas que os Nazis chegaram ao poder em 1933. Pena é que certos votantes do Chega já se esqueceram do seu passado de emigrantes.
Concordo consigo. É um discurso populista e oco, só feito de promessas - ao nível do Trump. Não tem qualquer critério de história ou de lógica. Mas há gente que aprecia, infelizmente. Boa noite!
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