Talvez um pouco desarrumado para o meu gosto, sobretudo pela enormidade da informação que Carlos Bobone nos traz, este pequeno volume A religião dos livros (93 páginas de texto), da FFMS, evoca-nos o maravilhoso mundo das livrarias e alfarrabistas, de leilões e bibliófilos, de editoras e feiras. Recolhi dele, e da página 34, um pequeno excerto, que aqui deixo:
"... e alguém que não sabe que não pode tratar o Eça por Queiroz não está muito familiarizado com a produção literária portuguesa.
Ora, o que é curioso no mundo livreiro é que este permite ter todos os indicadores de pertença cultural sem, ainda assim, conhecer minimamente o interior dos livros. O conhecimento bibliográfico que tantas vezes permite ao livreiro passar por erudito também o pode fazer passar por conhecedor, sem que seja uma coisa ou outra."
Olhe que engraçado: estou a lê-lo! Está quase, são pequenos, lêem-se bem.
ResponderEliminarComprei dois há dias. Estavam em destaque, julgo que foram dos últimos a sair. Este e "Oceanos de Plástico" e hoje comprei outro que deve ser interessante, "As invisíveis: Histórias sobre o trabalho de limpeza".
Estas compras são o resultado da espera, na fila para as caixas de pagamento. Uma pessoa entretem-se a ver os livrinhos que estão ali ao lado e sempre se traz mais um. São colecções interessantes.
Continuação de bom feriado:))
A colecção tem quase sempre uma abordagem original dos assuntos.
ResponderEliminarMérito talvez dos autores, mas também da singularidade dos temas.
Também vou olhando para o escaparate, e lá vou comprando alguns.
Uma boa noite!
Ainda ontem comprei um da FFMS sobre o plástico nos oceanos, mas não vi este. Obrigada pela informação.
ResponderEliminarÀs vezes oiço pessoas tratarem o Eça por Queirós e acho estranho. Até fico a pensar quem é o Queirós...
Boas leituras!
Vale a pena comprá-lo.
ResponderEliminarTemos que partir do princípio que anda por aí muita ignorância à solta...
Uma boa tarde.