O primeiro El Corte Inglés que conheci, nos anos 50, foi o de Vigo. Deixava muito a desejar: poeirento e mal arrumado, cheirava a bafio. Os Preciados, de Madrid, também não iam muito longe, por essa altura. Notava-se que a guerra civil espanhola não fora há muito tempo, pela pobreza do ambiente...
Houve entretanto um longo caminho empresarial dos castelhanos, que levam as coisas a sério. Hoje, no de Lisboa, supermercado chique, até os doutorados, com pretensões a intelectuais, lá dão cursos literários a tias ociosas. E alguns diplomatas reformados e interventivos apresentam livros de autores medíocres.
Assim vai sendo este nosso mundo maravilhoso.
Também conheci o de Vigo por essa altura.
ResponderEliminarEra realmente nada atractivo.
E tinham umas dezenas de livros à venda e muitos ( sem interesse ) a preço de saldo.
Os tempos de Espanha do post-guerra civil eram tristes e pobres. Mas levantou-se bem, pelos anos 60.
ResponderEliminar