É errado pensar-se que as maiorias têm sempre razão. Bem como imaginar que as autoridades instituídas decidem sempre da melhor forma, em relação aos interesses da comunidade. Mas, às vezes, ainda que por pouco, a decisão é acertada...
Em 1910, o Castelo de Guimarães apresentava o estado de degradação e ruína que a imagem acima ilustra, de forma flagrante.
A edilidade republicana, por sugestão de um dos vereadores, em 1911, em sessão camarária abordou a hipótese de deitar abaixo o Castelo e aproveitar as pedras para calcetar as ruas de Guimarães, em nome do progresso e modernização...
Foi-se a votos. Venceu por 6 a 5 vereadores, a facção que defendia a manutenção das ruínas e fazer-se um esforço orçamental para tentar dar-lhes um aspecto mais condigno.
Por um triz, a História ganhou.
Felizmente. Mas mesmo que o deitassem abaixo a memória resistiria
ResponderEliminarA ironia disto tudo, é chegarmos à conclusão de que foi durante a Monarquia que o Castelo chegou a este estado lamentável e que foi a República que (por um triz) o salvou.
EliminarFelizmente! Bom feriado!
ResponderEliminarVenceu o bom senso.
EliminarBom Dia Santo.