Não será um livrinho (112 páginas) muito fácil de encontrar: teve uma pequena tiragem de apenas 300 exemplares e foi editado por uma editora discreta (Averno), mas exigente, que não paga a mercenárias de blogues para propagandearem as suas publicações medíocres, nem a críticos a soldo de interesses disfarçados. O aspecto do pequeno livro é, esteticamente, muito agradável à vista e ao manuseio.
Este Incipit, do poeta Manuel de Freitas (1972), saiu em 2015, e em 14 capítulos pequenos, mas densos, aborda os primeiros livros de poesia de outros tantos escritores, que vão de Jorge de Sena (Perseguição) até José Miguel Silva, passando por Herberto Helder e Fernando Assis Pacheco. O texto afirma, com lucidez, algumas verdades, mesmo politicamente incorrectas (...teremos de reconhecer que Júdice raramente se afastou de uma oca palavrosidade [que se transformou, com o passar das décadas, numa penosa auto-caricatura]...).
Aconselho a leitura, que será, com certeza, de proveito e gosto. E é uma boa prenda de Natal - para quem a mereça...
Aconselho a leitura, que será, com certeza, de proveito e gosto. E é uma boa prenda de Natal - para quem a mereça...
Gosto imenso deste poeta. Acho-o, do pouco que conheço, o melhor dos 'novos' - mais novos haverá... :)
ResponderEliminarBom dia!
Inteiramente de acordo. E com grande argúcia e sentido crítico a apreciar a obra dos confrades.
EliminarBoa semana!