A fazer fé na informação baseada em estudos credíveis e sérios, fundamentados sobretudo em experiências da I Grande Guerra, e referidos por Leo Murray (Brains and Bullets, Biteback), nas batalhas, de uma forma geral, 4 em cada 5 soldados são "não-lutadores". E apenas 1 é verdadeiramente belicoso. O aperto e o perigo iminente, no entanto, despertam, muitas vezes, o instinto de sobrevivência e a adrenalina que obrigam, também, os mais pacíficos a lutarem. Daí as deserções e execuções sumárias, nos próprios campos de batalha, por esse motivo.
É sabido que a nomenclatura portuguesa, no aspecto militar, tem grande parte da sua origem nos escalões franceses do Exército. Assim, por exemplo, o posto de sargento vem do francês: sergent.
Quem vê filmes ou mesmo cenas reais filmadas, ao vivo, da guerra, ou paradas militares, dificilmente imaginará que, nos tempos mais recuados, os exércitos eram bandos desordenados, ou hordas de gente indisciplinada que fora arrebanhada, normalmente à força, para combater. E que, por isso mesmo, procuravam a primeira oportunidade para fugir. Daí a existência dos sergent (serre-gent ou serre gens) que, na retaguarda, seguravam e empurravam os recalcitrantes, obrigando-os a combater.
Bem interessante.
ResponderEliminarDe acordo.
ResponderEliminarBom dia!