Por vezes os genes artísticos propagam-se para as gerações seguintes. Ou, ao menos, o sentido estético sucede-se de forma familiar. O pintor amarantino António Carneiro (1872-1930), que teve dois filhos, parece ter transmitido a vocação artística a ambos. Ao mais velho, Cláudio (1895-1963), o lado musical; ao mais novo, Carlos Carneiro (1900-1971), parece tê-lo dotado de gosto e engenho para a pintura. Deste último, ainda lhe cheguei a ver algumas mostras vimaranenses, muito agradáveis.
As paisagens de António Carneiro, muitas delas marinhas, estão marcadas por uma serena suavidade transcendente que, de algum modo, definem um estilo expressionista (?) e parecem querer ganhar a alma de quem as vê.
Gosto muito do António Carneiro. Bom dia!
ResponderEliminarDiscreto, tem uma obra consistente, de que também muito gosto.
EliminarBoa tarde.
Pois eu não conhecia nenhuma obra do pintor que foi progenitor do compositor Cláudio Carneiro nem do pintor Carlos Carneiro e estou fascinada com os tons pastel destas pinturas do pintor Pai!
ResponderEliminarSe o autor deste espaço refere ter uma Pinacoteca deduzo que estas telas lhe pertençam. Concluo que sendo alguém efectivamente tão erudito, não terá paciência para interagir com alguém como eu, o que não me impedirá de o visitar e ir aprendendo consigo.
Um bom resto desta segunda-feira primaveril. :)
O título da temática refere-se apenas ao meu gosto pessoal, mas não pertença.
EliminarRetribuo os votos, cordialmente.