segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Pinacoteca Pessoal 208

 

Por vezes os genes artísticos propagam-se para as gerações seguintes. Ou, ao menos, o sentido estético sucede-se de forma familiar. O pintor amarantino António Carneiro (1872-1930), que teve dois filhos, parece ter transmitido a vocação artística a ambos. Ao mais velho, Cláudio (1895-1963), o lado musical; ao mais novo, Carlos Carneiro (1900-1971), parece tê-lo dotado de gosto e engenho para a pintura. Deste último, ainda lhe cheguei a ver algumas mostras vimaranenses, muito agradáveis.




As paisagens de António Carneiro, muitas delas marinhas, estão marcadas por uma serena suavidade transcendente que, de algum modo, definem um estilo expressionista (?) e parecem querer ganhar a alma de quem as vê.


4 comentários:

  1. Gosto muito do António Carneiro. Bom dia!

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    1. Discreto, tem uma obra consistente, de que também muito gosto.
      Boa tarde.

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  2. Pois eu não conhecia nenhuma obra do pintor que foi progenitor do compositor Cláudio Carneiro nem do pintor Carlos Carneiro e estou fascinada com os tons pastel destas pinturas do pintor Pai!
    Se o autor deste espaço refere ter uma Pinacoteca deduzo que estas telas lhe pertençam. Concluo que sendo alguém efectivamente tão erudito, não terá paciência para interagir com alguém como eu, o que não me impedirá de o visitar e ir aprendendo consigo.
    Um bom resto desta segunda-feira primaveril. :)


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    1. O título da temática refere-se apenas ao meu gosto pessoal, mas não pertença.
      Retribuo os votos, cordialmente.

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