quinta-feira, 18 de abril de 2024

Adagiário (?) CCCLXV


 
Volto, com prazer e ciclicamente, a alguns dos livros do escritor minhoto Tomaz de Figueiredo (1902-1970) e nunca dou por mal empregue o tempo que lhe dedico, na leitura. Alguma coisa, quase sempre, aprendo ou reaprendo sobre a língua portuguesa. Uma das suas obras mais folheada é sem dúvida o póstumo Dicionário Falado (1970), onde num anterior prefácio (Novembro de 1968) do autor fui encontrar uma frase que quase parece um provérbio, e a que achei graça. Da página XII, aqui a deixo registada, para que se não perca:

"Tem cada qual a sua maneira de matar pulgas, quem com as unhas não pode, com os dentes acode..."

4 comentários:

  1. Um escritor que aprecio bastante, apesar de ainda ter lido pouco, comparativamente com o que pretendo ler!
    A sua escrita é (era) rica, cativante, bela, musical. Deixou romances, contos, teatro...
    Bom fim-de-semana!

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    1. Era visita frequente do Café Ceuta (Av. da República, Lisboa) onde se lhe iam juntar a Maria do Céu Guerra e o poeta Mendes de Carvalho para conversarem. Assim o vi várias vezes, nos anos 60.
      Uma pena ser pouco lido, embora a IN-CM o tenha reeditado.
      Retribuo, cordialmente.

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