A mesa do café move-se objecto
celeste cujo brilho
além da área augusta do silêncio,
leva essa mão sem sítio.
Mão de ninguém. Só membro
do sonolento ofício
de escrever arrabaldes ao silêncio
que a mesa leva para um futuro antigo.
Fernando Echevarría (1929-2021), in Poesia, 1980-1984 (pg. 316).
Belo poema. Bom dia!
ResponderEliminarObrigado.
EliminarBom dia.