terça-feira, 17 de novembro de 2020

Influências e origens

 

Não sendo eu especialista na matéria, limitar-me-ei a transmitir por palavras minhas algumas ideias interessantes que a arabista inglesa Diana Darke (1956) expandiu na sua obra Stealing from the Saracens. Refere a  autora que "the origins of Gothic are islamic". Em apoio da sua tese estabelece, depois, algumas analogias entre a igreja síria de Qalb Lozeh, de rito bizantino e começada a construir no século V, e a catedral de Notre-Dame iniciada em 1163, cujas duplas torres e rosácea central vieram da experiência arquitectónica e visual dos Cruzados, nas suas andanças por terras do Oriente, em particular daquela igreja, hoje considerada pela Unesco como património cultural da humanidade.



5 comentários:

  1. Diana Darke deve ter razão. Espero que a igreja Qalb Lozeh ainda exista.
    Boa noite!

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    1. Associo-me aos seus votos, oxalá!
      Uma boa noite, também.

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  2. Tenho dúvidas, mas é possível. Seja como for, a igreja síria era cristã, certo? Acho que o nosso manuelino (e tardo-gótico em geral) terá sido influenciado pela arquitectura árabe. Mas o primeiro gótico, por exemplo, cisterciense, julgo que não. Os arcos em ogiva e a verticalidade que caracterizam o gótico não me parecem arabizantes... Bom dia!

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    1. Realmente, Margarida, não ponho as mãos no fogo até por pouco saber do assunto, embora a tese de D. D. seja tentadora. De rito ortodoxo (bizantino) a igreja era cristâ, concretamente.
      Boa tarde.

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  3. Agradeço a sua visita.
    Lá irei ver.

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