segunda-feira, 3 de junho de 2019

Reler. Ouvir


A entrevista, de que escanei uma pequena parte inicial, tem um pouco mais de 36 anos, e foi dada ao jornal Expresso, por Agustina Bessa-Luís (1922-2019), cerca de dois meses depois da saída de Os Meninos de Ouro (Março de 1983). Nela, a escritora confirma, a Maria João Avillez, que se inspirou em Francisco Sá Carneiro para efabular a personagem de José Matildes.
Mas há quem diga que por lá anda também, no romance, o escritor Ruben A., travestido.
Porque escolhi esta obra? Talvez porque foi o livro de Agustina que gostei mais de ler.
E, por isso, o aconselho hoje, aqui.

4 comentários:

  1. Nunca li este livro e fiquei com interesse. Bom dia!

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    1. Há quem prefira "A Sibila", mas eu gosto mais desta obra de Agustina.
      Bom dia.

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  2. Também nunca o li. Aliás, poucos livros li de Agustina Bessa-Luís.
    Comecei a ler a escritora há mais de 20 anos. E, comecei mal, digo eu. Penso que não tinha a maturidade suficiente para a ler e compreender e, o livro escolhido e que me seduziu pelo título foi "A mãe de um rio". Não percebi nada e até o achei difícil... culpa minha!
    A experiência teve como resultado só recentemente voltar a Agustina e aos seus livros.
    Quanto mais sei da sua personalidade, mais a admiro!
    Bom dia!

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    1. Agustina era uma cronista excepcional. Às Quintas-feiras (?), no Diário Popular, eu era um entusiasta dos seus textos, extremamente vivos e sugestivos. Os seus romances, na minha opinião, são muito irregulares, e era proverbial a sua "distracção" com as suas personagens... Mas tem 4 ou 5 bons romances, que valem muito a pena ser lidos. Falei da sua escrita barroca (haverá nela algum misticismo à portuguesa, como no Régio?), mas um grande amigo meu, que se dava com ela, achava-a mediúnica... No fundo, ela era uma personagem de si mesma.
      Boas leituras!
      E um bom dia, também.

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