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A felicidade... Quando, no declínio, queremos seguir a sua pista desde a infância, definir-lhe os traços, fixamos o pensamento sobre alguns dos nossos sucessos que foram animados por esses encontros. Mas nada reaquece, agora, essas geladas recordações. Lembro-me de ter sido feliz. Suponho que o fui em determinadas circunstâncias. No entanto, a sensação de felicidade está muito menos ligada a factos do que a atmosferas, sobretudo a uma determinada estação que não era ainda a das férias grandes, mas à sua aproximação.
in "Mémoires Intérieurs", François Mauriac (1885-1970).
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